Lord Byron - Biografia

George Gordon Noel Byron, nasceu aos 22 dias do mês de janeiro, no ano de 1788, em Londres.
Nascido de uma família rica. Seu pai, Capitão John Byron, era um soldado violento e acumulava monstruosas dívidas, fato que o apelidou de "Jack o Louco", casou-se com Catherine Gordon Byron, que vinha da família dos Gordons escocês, uma família tradicional e muito conhecida por sua ferocidade e violência. Apesar de bem nascida, sua mãe, Catherine era herdeira de uma família que carregava em sua história trágicos acontecimentos. Seu pai, junto com a esposa, imigrou para a França afim de fugir das cobranças de credores.
Não demorou muito para a rica Catherine, se submeter às perdas irreparáveis possibilitadas pelo marido. John tratou de gastar não só a fortuna liquida, como todos os bens de Catherine, que posteriormente teve toda sua riqueza destruida por seu esposo, John Byron.
O mesmo tinha amantes por todos os cantos, maltratava Catherine, era audacioso para conquista de suas vontades.
John suicidou-se pela miséria que o mesmo construiu, aos 36 anos. Tal miséria não era apenas uma conseqüência subjetiva, ela se alastrou também à vida de Catherine. Foi essa a herança deixada por John Byron, até então.
George Gordon Byron nasceu e cresceu graças ao sacrifício custoso de sua sofrida mãe, que sozinha, se desdobrou para criar o pequeno Byron. Catherine, procurou sempre as melhores referências para que Byron fosse alguém melhor que seu pai. Porém, não era apenas de virtudes que se esbaldava Catherine, que constantemente, era abordada por um sentimento de ira e infelicidade, os quais descontava em seu filho, batendo-lhe constantemente.
Aos 10 anos, Byron herda o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. As finanças minguavam. Tudo o que remetia ao nome dos Byron era motivo de processos por dívidas.
Contudo, os anátemas destinados a esse Byron, não fariam tanto efeito como pensado. O garoto possuía características peculiares que o destacavam.
Em sua adolescência, Byron foi tomando consciência de seu poder. Possuidor de carisma, beleza e poder de sedução, ele logo começou a aproveitar seus dons.
Apaixonou-se por literatura ao primeiro contato. Escrevia muitos versos e gastava muito dinheiro.
Escreveu uma série de poemas e, apoiado por uma amiga de Southwell - cujo nome era Elizabeth - publicou o seu primeiro livro: Horas Ociosas. Byron havia dedicado grande parte de seu tempo para concretizar o projeto. Sua primeira obra foi mal recebida pela crítica da prestigiosa Edinburgh Review. Byron respondeu com o poema satírico English Bards and Scotch Reviewers (Bardos ingleses e críticos escoceses), em 1809.
Lord Byron decidiu partir para uma viagem incógnita, na qual ele pretendia descobrir as belezas dos países vizinhos a Inglaterra.
Em 1811, publica os dois primeiros cantos de "Childe Harold's Pilgrimage" (Peregrinação de Childe Harold), longo poema em que narra as andanças e amores de um herói desencantado, ao mesmo tempo em que descreve a natureza da península ibérica, Grécia e Albânia. A obra explodiu como uma bomba prestes a iniciar novos tempos na vida de um homem que, por sua vez, estava prestes a viver algo bem mais explosivo que o sucesso: o incesto.
A obra alcançou sucesso imediato e sua fama se consolidou com outros trabalhos, principalmente "The Corsair" (O Corsário) em 1814 e "Lara" no mesmo ano; além de "The Siege of Corinth" (O Cerco de Corinto) em 1816. Nesses poemas, de enredos exóticos, Byron confirmou seu talento para a descrição de ambientes.


Byron era aclamado em todos os cantos da grande Inglaterra. Intelectuais, políticos, artistas e principalmente pelas mulheres, todos proclamavam seu nome em todas as discussões imagináveis.
Diversas mulheres, cujos casamentos estavam condenados às ruínas, se esbaldavam e deixavam-se cobrir pelos braços do poeta querido.Propenso à desgraça, não escaparia do peso maior que carregaria por toda sua vida: Augusta, sua irmã.
Em 1815 casou-se com Anne Milbanke, que se divorciou posteriormente devido a suspeita de incesto com sua meia-irmã Augusta Leigh, que se refugiou na casa do irmão para aliviar a tensão de seu casamento, que não ia bem.
Byron passou a enxergar a irmã com outros olhos, esqueceu a semelhança sangüínea, a hereditariedade e as anátemas profetizadas em nome de um ato incomum e estonteante. Contudo,seguiu controlando-se, até as asas de uma vida errante produzirem névoas bruscas e não fornecerem apoio para a negação! Nada propunha a Byron um caminho contrário ao do seguido.Não obstante, Augusta voltou para casa grávida.
Byron mudou-se para a Suíça em 1816,e lá escreve o "canto III de Childe Harold's Pilgrimage", "The Prisoner of Chillon" (O prisioneiro de Chillon) e o poema dramático "Manfred", enigmático e demoníaco.
Em Genebra conhece Mary Shelley, e logo se tornaram amigos, onde passavam horas discutindo filosofias e poesias.
Numa noite chuvosa em Diodati, nasce "Frankenstein" de Mary Shelley e "O Vampiro de Polidori".
Byron, compôs o canto "IV de Childe Harold's Pilgrimage e Beppo - A Venetian Story" (Beppo - Uma história veneziana),em 1818.
Em 1819 começou o poema herói-cômico "Don Juan", sátira brilhante e atrevida. Esse último permaneceu inacabado devido à sua morte iminente. Encontrou a morte em Missolonghi, no litoral norte do Golfo de Pratas, onde estava lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática.

Lord Byron teve uma vida pessoal bastante conturbada: na juventude foi acusado de abuso sexual pela prima, homossexualismo e também foi um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha.
Encantou o mundo inicialmente com seus poemas narrativos, como "Childe Harold's Pilgrimage", e depois o assustou com a faceta satírica e satânica que apresenta em poemas como "Don Juan". Foi um dos principais poetas ultra-românticos. Inspirou jovens poetas por todo o mundo, inclusive grandes escritores, entre eles, Álvares de Azevedo.

Lord Byron e sua herança ao Universo Gótico do Terror:


Principais Obras:

► Poemas:
Oh! na Flor da Beleza Arrebatada
Sol dos Insones
Trevas
Estâncias para Música
O Oceano
Adeus
Estrofes para uma Dama...
Soneto de Chillon
O Crepúsculo da Tarde
À M.S.G.
Eutanásia
Ela Caminha em Formosura
Tu me chamas
Estrofes para música
Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio
À Inês

► Contos:
O Enterro
Don Juan
The Giaour

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6 comentários:

  1. Oi amiga =D
    Vim fazer uma visitinha. O blog tá super legal amei as categorias o layout como sempre vc arrasa!
    Adorei esse post =)
    Bjinhos e mto sucesso no seu novo projeto.

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  2. cara amei se blog, e essa biografia então.. me deixou besta rsrsrs show de bola..fuix

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  3. @©αмιℓα :
    Realmente a história de vida de Lord Byron é bem sinistra, além de extravagante!
    Obrigada pelo comentário Camila, e volte mais vezes!

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  4. Gente...agora que vi que escrevi o titulo do post errado..não é bibliografia e sim BIOGRAFIA!
    Nháá..e ninguém me avisou...O.o

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  5. Adoro Bayron, um dos melhores poetas de todos os tempos. Seus poemas mexem comigo sempre.

    Um grande abraço,
    Átila Siqueira.

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