De cinza e brisa




De cinza e brisa...
 
e numa tarde azulêncio 
cinzas na brisa,
são texturas de veludo 
desfazendo-se ao tempo,
 
e nas chamas que findaram 
solidão no crematório
 
e numa tarde qualquer
infinito se faz de cinzas
azul e silêncio
nas mãos de uma menina
brincando de viver
 
em tantas ternurinhas
o sorriso da morte.

Tânia Souza é professora, leitora,poetisa e contista. Apaixonada por literatura,tenta compartilhar este fascínio nas aulas e textos que escreve. É editora dos blogs Descaminhos Sombrios, Descaminhos Poéticos e Palavras Perdidas, onde publica diferentes gêneros literários,relacionados à LitFan.

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Um comentário:

  1. Bem instigante!
    Seus poemas são maravilhosos Tânia, como sempre, eu os adoro. Sou sua fã =)

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