Oh, tu que te escondes entre as sombras da noite e nos pesadelos dos homens, diz-me, quem te ordena os passos.
Quem te corrige a doutrina a ti aplicada, e te recompensa o fardo da tua sina , tua empreita maléfica.
Oh, tu que desde o alvorecer da humanidade, a tens no encalço, e a pune com teu flagelo impiedoso, diz-me, que religião, que deus tens como teu protetor.
Em que acreditas?
Tu que pisas sobre a areia morna da rebeldia e te escondes às margens sombrosas da vingança original.
Roger Silva
Soberbo poema, denso e belo.
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